sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Acre não encolheu

Finalmente saiu a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os limites territoriais do Acre. Nesta quinta-feira, por unanimidade, os onze ministros votaram a favor dos limites estabelecidos pela Linha Cunha Gomes e referendado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram oito anos de litígio entre o Acre e o Amazonas.
Essa decisão significa a consolidação de 1,2 milhão de hectares em favor do Acre.
Há oito anos o Estado do Amazonas moveu uma ação no STF para contestar os limites definidos pelo IBGE. Ocorre que a demarcação feita pela Linha Geodésica Cunha Gomes apresentava erros por falta de conhecimentos geográficos. Pouco se conhecia até a primeira metade do século XX. Somente em 1940, o IBGE detectou o erro e fizeram a correção da Linha Cunha Gomes. Pela antiga divisão, cidades como Tarauacá, Feijó e Sena Madureira encontravam-se ao norte dessa linha, portanto, em território amazonense. O ajuste foi feito em 1942, pelo IBGE, através de uma linha quebrada com quatro segmentos.
A negociação iniciou-se com uma comissão tripartite envolvendo representantes dos dois estados e do IBGE.
Mesmo tendo o STF se declarado favorável ao Acre em 1999, o Amazonas constestou. O resultado culminou na decisão final do STF em favor do Acre, decisão esta que não cabe mais recurso. As terras são do Acre.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Estão roubando um pedaço do Brasil

Um Brasil que poucos conhecem

Roraima, um pedaço que ainda é do Brasil, "pero non mucho". É assustador, mas estamos perdendo o Estado de Roraima, ex-território brasileiro. E perdendo para quem? Perdendo para os índios e para os estrangeiros, principalmente para os americanos em conluio com os índios. Roraima depende umbilicalmente do governos federal. Ali todos são funcionários públicos municipais, estadual ou federal. Não há indústria, o comércio é dependente de Manaus. Mais de 70% do território é demarcado como reserva indígena. Dos 30% que sobra, nem toda é terra é produtiva. Há uma única rodovia, com cerca de 800km que liga Boa Vista, a Capital a Manaus, no Amazonas. 200km dessa rodovia está em reserva indígena dos Waimiri Atroari. Só pode transitar das 6 da manhã às 6 da tarde. No horário noturno a estrada é fechada, com autorizaçao da FUNAI e dos AMERICANOS, para não incomodar os indígenas. Em 90% dos territórios demarcados como reserva indígena, brasileiro não entra, a não ser ultrapassando muita burocracia da FUNAI. Se for americano, japonês, europeu, o trânsito é livre. E mais, se não tiver uma autorização da FUNAI, pode entrar se tiver uma autorização dos americanos. Os índios falam a língua falada nativa além do inglês, francês. A maioria não sabe falar o português.
É comum encontrar hasteadas bandeiras americanas ou inglesas assim como é comum encontrar aqueles americanos nerds com cara de quem não querem nada; caçadores de borboletas, joaninhas. Enquanto achamos isso, eles estão patenteando muitos produtos nossos no exterior como o cupuaçu, açaí, camu-camu, além de componentes naturais para a fabricação de remédios. É inacreditável, mas isso significa que no futuro, para usar esses nomes tão nosso, teremos que pagar "royalties".
O povo ao longo da rodovia diz que os americanos não vão tomar, mas sim já tomaram a região. "...você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam..."
Atentem para o seguinte: estamos falando de Nação Indígena e segundo a ONU nação tem conceito de soberania. Daí para os norte-americanos alegarem que estão libertando os povos indígenas é um passo.
E por que esse interesse tão grande dos americanos em proteger os indígenas? A resposta é muito simples. As terras indígenas, além das riquezas animais e vegetais e da abundância de água, são extremamente ricas em ouro, diamantes e outras pedras preciosas. Nas reservas indígenas do norte, o solo é rico em petróleo.
Será que ainda podemos fazer alguma coisa para o Brasil não diminuir de tamanho?
Acorda povo brasileiro!!!!
Análise feita sobre matéria publicada na internet de Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog. FMRP - USP
Clique aqui para acessar o site dos índios: Waimiri Atroari