quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Programas Sociais e Ambientais dentro do Terceiro Setor



PROGRAMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS DENTRO DO TERCEIRO SETOR

INTRODUÇÃO
Faremos abaixo uma breve explanação sobre o porquê trabalhar com o terceiro setor, mormente com a OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, tanto no aspecto geral quanto no aspecto técnico. Na sequência, mostraremos por que trabalhar com a  PROSAM – PROGRAMA SOCIAIS E AMBIENTAIS. Demonstraremos sua expertise, sua capacitação técnica e sua experiência. A OSCIP é uma figura nova no terceiro setor. Assim, uma OSCIP com 10 anos, é uma entidade que tem idade para ter atingido a maturidade. Mas não basta o tempo. A maturidade e a experiência é a combinação do tempo com a realização de atividades. Nesse ponto, afirmamos que a PROSAM pertence a esse tipo de categoria. Já realizamos mais de 20 projetos de grande envergadura no Estado do Amazonas. Temos um DRE anual girando em torno de R$ 50 milhões ano. Especializamo-nos em gestão de projetos. Saímos de uma administração funcional e caminhamos para uma gestão projetizada. Trabalhamos hoje com o modelo matricial forte, que antecede a projetizada.

1.      JUSTIFICATIVAS PARA A CONTRATAÇÃO DA OSCIP
1.1.   Justificativa geral
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP é uma qualificação outorgada pelo Ministério da Justiça a associações criadas sem fins lucrativos para atuação em áreas sociais.
A qualificação como OSCIP’s surgiu para tornar técnica a habilitação para receber recursos dos entes públicos, porque até então, para tanto, era preciso conquistar o título de utilidade pública, fato esse que era meramente político.
O ente público tem dificuldades normais para realizar suas tarefas. A legislação acaba emperrando muito certos processos. Geralmente a máquina pública é muito pesada. Nesse vácuo que surge a necessidade do terceiro setor. A OSCIP combina o regramento público com a agilidade e flexibilidade privada. É considera a entidade civil mais pública existente.
Devemos lembrar que o ente público age somente naquilo que a lei prevê. Diferentemente, a atividade privada é regrada pelos limites da lei, ou seja, tudo é permitido, desde que não haja vedação expressa legal. Nesse diapasão é que atua a OSCIP. Faz gestão do recurso público com a visão privada. Tem controles como se público fosse. Seu dirigente é o ordenador de despesas, logo responde pelos crimes de responsabilidade, entre outros. É ele alcançado pelos tribunais de contas dos estados e da união.
A eficiência da OSCIP reside nas áreas em que o poder público encontra travas. Onde ele é eficiente, não precisa do apoio do terceiro setor.
Ademais, o poder público é mais eficiente fiscalizando do que fazendo. Se é ele quem faz, e não o faz bem, não há como resolver o problema, por ser ele a última instância de atuação. Se a atividade estiver sendo realizada pela OSCIP, o ente público funciona como uma agência reguladora, controlando, fiscalizando, exigindo o cumprimento das metas.
É inegável que fazendo aquisições diretas com os fornecedores, limitado por um plano de trabalho, que nada mais é do que um plano orçamentário, os valores praticados costumam ser muito aquém dos planejados, trazendo diretamente economia para os cofres públicos. Lembrando que a OSCIP só presta contas do que executou. O que não executou é totalmente devolvido aos cofres públicos.
Geralmente o Ministério Público questiona sobre a terceirização da mão de obra. Nem devemos trazer à baila que se realizássemos concurso público para preencher todas as vagas existentes ultrapassaríamos a lei de responsabilidade. Vamos abordar sobre outro aspecto. O MP quer que cumpra a CF/88 quanto à condição de se selecionar por concurso público os trabalhadores públicos. Aqui, há que se trazer uma figura que poucos se atêm. É a figura de projeto de governos, projeto temporário, efêmero. Projeto na verdadeira acepção da palavra. Tem começo meio e fim. Como falar em concurso para um cargo que terá duração máxima de 4 anos (mandato de um governante). Ele vai implementar um projeto que atende a uma promessa de campanha. Se ele foi eleito, é porque o cidadão quer que ele realize o que prometeu. Ao terminar seu mandato, certamente a ideia vencedora será diferente daquele que está concluindo seu tempo de gestão. Logo, aquele projeto por si só está fadado a morrer. E se houvesse contratado 100 funcionários por concurso público. O que faríamos com esse pessoal? É evidente que para os cargos permanentes há que contratar por meio de concurso público. Mesmo assim, há casos atípicos, como por exemplo: há duas escolas prontas para funcionar, mas não podemos abri-las porque o processo seletivo (concurso) não terminou, ou muitas vezes nem começou. Nesses casos, a OSCIP entra para cobrir essa lacuna (como diz a própria lei). São contratações temporárias.
A forma de parceira é a mais transparente possível. Lembrando que falamos em parceria. Não é uma mera contratação ou terceirização de uma atividade pública. Realizar em parceria é realizar juntos; desde o planejamento, a execução e até a conclusão. O plano de trabalho é o guia a ser seguido. Nem o concedente, nem o proponente pode fugir dessa guia. Assim, o dirigente público vale-se da agilidade e flexibilidade da forma como a lei estruturou as ações das OSCIPs a favor das melhores aquisições para o ente público.
Confirmando essa tendência, em 2014 foi aprovada a lei 13019/14, que só entrou em vigor em 2016, sacramentando todo o princípio do terceiro setor. Acabou com as qualificações políticas, renomeou todas as ONGs como OSC (Organização da Sociedade Civil) e manteve a forma de atuação das OSCIPs por entender que esta é um tipo de OSC para atividades de maior vulto, em parcerias de maiores complexidades, com atividades profissionais mais técnicas na área de gestão.

Para ilustrar melhor temos o caso da construção da ponte sobre o Rio Negro que estava prestes a ser concluída. Nesse ínterim havia uma defasagem no quadro de pilotos de balsa para
As atividades das OSCIPs confundem-se com as do poder público, ou seja, ela realiza tudo o que o ente público faz. De compras de materiais permanentes a materiais de consumo, de compras com valores vultosos a pequenos valores, aquisição e locação de veículos, aquisição e locação de imóveis, reformas, contratação de pessoas, assessorias, consultorias, construção e recuperação de estradas vicinais para escoamento da produção rural, administração de centros de atendimento à família, casas acolhidas, locais para cumprimento de medidas socioeducativas entre outras.

1.2.   Justificativas técnicas
1.2.1.Legalidade
OSCIP é uma qualificação outorgada pelo Ministério da Justiça e é dada àquela instituição que preenche certos requisitos. É regulamentada pela lei federal 9790/99 e pelo decreto 3100/11. Em julho deste ano entra em vigor o marco regulatório das Organizações Sociais Civis – OSC, novo nome atribuído às ONG’s e alcança também as OSCIP’s, naquilo que não se contrapuser com a lei 9790/99.
Embora seja uma atividade iniciada em 1999, começou a tomar corpo somente em meados da década passada. Por isso pode-se dizer que é uma atividade relativamente recente. No entanto, já sofreu várias regulamentações que levaram ao aprimoramento do modelo.
É uma atividade do terceiro setor que veio para ficar.
1.2.2.Economicidade
A OSCIP é a única entidade que possui regulamentação própria para as aquisições de serviços e de pessoal. Embora trabalhe dentro dos princípios legais da lei 8666/93, está fora do seu alcance. Isso torna a instituição mais ágil nos processos de aquisição. Por ser mais ágil, tem seu poder de barganha com os fornecedores aumentado. Embora faça gestão de recurso público, atua como se privado fosse quanto ao poder de negociação.
1.2.3.Celeridade
Processo simplificado porque trabalha com regulamento de compras previsto na lei das OSCIP’s
2.      EXPERTISE NOSSA
Segurança Pública, Atividades Esportivas, Centros de Atenção à Família, Travessia de Balsa, Produção Rural, ATER, ADAF?, Centro de Detenção de Menores, Casa Acolhida, Albergue, PAV, Terceiro Tempo Escolar, Tratamento de Resíduos Sólidos, Centro de Atendimento Integrado ao Cidadão, Apoio ao IML, vicinais.
3.      PROJETOS JÁ REALIZADOS
3.1.   PAS: pré-atendimento de ocorrência por agentes sociais em delegacias de polícia.
3.2.   PAMEC: programa de apoio ao IML, com técnicos em necropsia, enfermeiros entre outros.
3.3.   PAESP: construção e recuperação de estradas vicinais (ramais) para escoamento da produção rural.
3.4.   PRODIPA: projeto de apoio à Secretaria de Produção Rural, com engenheiros agronômicos, engenheiros de pesca entre outros.
3.5.   PRODAF: projeto de apoio à Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal sendo a atividade principal a fiscalização sobre os animais e vegetais do Estado, inclusive em sua movimentação (guia de trânsito).
3.6.   PAV: psicólogos e assistentes sociais em delegacias de polícia para fazer o pré-atendimento e encaminhamento das ocorrências diversas das policiais.
3.7.   PJC: segundo tempo escolar onde ocupa as crianças, adolescentes e adultos até 19 anos, que frequentam o ensino fundamental com atividades lúdicas, como dança, esporte, música.
3.8.   CAF’s: gestão dos Centros de Atenção à Família, que são locais de atividades das várias secretarias de Estado, como Esporte, Lazer e Juventude, Centro Técnico do Estado (cursos profissionalizantes) entre outros.
3.9.   CREAS-PCC: retirada das ruas de crianças vulneráveis (meninos de rua) conduzindo a uma casa acolhida para sua mera ocupação com atendimento psicossocial e atividades lúdicas.
3.10.        PROATER: Programa de ATER (descrever)
3.11.        PRODEF: Descrever
3.12.        PJC-SEJEL: atividades esportivas desenvolvidas pela Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer dentro do Projeto Jovem Cidadão.
3.13.        CTARA: gerenciamento e coordenação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Região Norte, envolvendo vários esportes olímpicos e paralímpicos.
3.14.        Galera Nota 10: atividades noturnas e durante a madrugada objetivando oferecer atividades esportivas, mormente o futebol, a jovens e adolescentes que vagam à noite pelos bairros.
3.15.        VIDATIVA: projeto vinculado à SEJEL com foco na terceira idade (melhor idade).
3.16.        CAF’s/SEJEL: equipes de atividades esportivas, médicas e fisioterápicas nos Centros de Atenção à Família.
3.17.        PASNPH: projeto da apoio à Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias com a equipe para realizar as travessias de balsa sobre o Rio Negro e na manutenção das embarcações.
4.      CASES DE SUCESSO
4.1.   Case 1: Segundo pesquisa de opinião pública realizada em 2014, o Projeto Jovem Cidadão, que abrangia em torno de 100 mil crianças e jovens, trouxe como resultado, resumidamente, os seguintes números: redução na repetência escolar de 5% (equivalente a aproximadamente 20 mil pessoas), redução da evasão escolar de 5% (equivalente a aproximadamente 20 mil pessoas), melhora no relacionamento com os pais em casa, melhora no comportamento escolar e melhora no comportamento com os amigos (redução da tensão durante o período escolar).
4.2.   Case 2: 16h de uma sexta-feira chega a demanda telefônica do diretor presidente do SNPH, verificando a possibilidade da aquisição de 13 ton de aço para reformar as balsas que estavam no estaleiro. Só que isso teria que ser feito no prazo mínimo, porque precisava da aprovação do Cmt dos Portos, que iria se afastar, sem data para a sua substituição. O valor, segundo a cotação do diretor, estava na casa de R$ 80 mil, só que pelo processo normal, ou seja, a licitação, a demora seria muito grande, se tudo corresse bem. No termo de parceria que tínhamos com o SNPH contemplava a manutenção das balsas, logo, tecnicamente essa aquisição seria possível pela instituição. Às 18h do mesmo dia, tínhamos já realizado a cotação e definido a compra pelo menor preço e com entrega imediata. Ao meio-dia do dia seguinte, concretizamos a compra (sábado) e na segunda as 13 ton de aço já estavam no estaleiro. Isso por si só já demonstra a celeridade, mas aliado a isso, vem o mais importante: pagamos algo em torno de R$ 41 mil, a prazo; praticamente a metade do valor orçado pelo diretor.
4.3.   Case 3: tínhamos 170 linhas de celular da operadora Tim e pagávamos algo em torno de R$ 13 mil mensais. A operadora Vivo ofereceu-nos vantagem para trabalharmos com ela. Ela pagaria todas as multas contratuais e o valor cairia para algo em torno de R$ 10 mil mensais. Para não rompermos o contrato com a Tim, depois de uma exaustiva negociação, ela reduziu por 12 meses o valor de R$ 5.088,00, o que fez a conta descer para R$ 8 mil reais.
Há n casos como esses. Pergunta-se então: qual é a vantagem em a OSCIP conseguir esses descontos ou preços menores. Tecnicamente nenhuma vantagem, porque entrarão na prestação de contas (conciliação bancária), os valores gastos. Os economizados são créditos a favor do parceiro público. Logo, eles serão devolvidos para o ente público, ou servirão de crédito para aditivar-se o termo de parceria por tempo, valendo-se desse superávit. Lembramos que a instituição é sem fins lucrativos, logo, não pode dividir lucro (superávit) com seus dirigentes. Os superávits se são de projetos, são devolvidos, se são da instituição, têm que ser aplicados em projetos sociais. Então, a grande importância desses cases são justamente a prova de que a instituição é ágil e econômica. Não fosse assim, não teria razão de existir.

CONCLUSÃO
Essa breve explanação teve como escopo demonstrar o quão importante é trabalhar com o terceiro setor. Temos que trabalhar com a máxima de menos estado é mais privado. O poder público deve-se ater as atividades executivas essenciais como segurança pública, saúde e educação. Ademais, o poder público deve ser o grande maestro do governo, o piloto para manter o grande mamute no rumo certo. Criar políticas para conter a inflação, criar mecanismos para fomentar o desenvolvimento, investimentos em áreas estruturais para criação de empregos e para o crescimento do país. Deve ainda ter sistemas de controle de todas as atividades, tanto do terceiro setor quanto da iniciativa privada. Se o governo conseguir receber corretamente os impostos estabelecidos por lei, já bastaria para manter o estado. Enquanto se pensa em aumentar impostos, nem consegue cobrar IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor). Pouco mais da metade só que paga. O interessante é parte dos sonegadores são donos de veículos de altos valores, que significa que uma boa parte do bolo não chega aos cofres públicos. Dessa mesma forma ocorre com empresas que sonegam, pessoas que fazem ligações clandestinas de água e de energia elétrica (gatos).
A PROSAM especializou-se em gestão de recursos públicos por meio da capacitação de seu corpo diretivo (PMP – Project Management Professional). Segue os princípios modernos de gestão de projeto alinhado com o PMI (Project Management Institute) e com seu PMBok (Project Management Base of Knowledment)